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GUERRA IRÃ E ISRAEL | REFLEXO DE FORÇAS SUPERIORES?
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Conflito entre Nações: Reflexo de Forças Superiores?
Os conflitos entre nações, como o que envolve Irã e Israel, muitas vezes são lidos apenas na superfície política ou militar. Mas há uma camada mais profunda — simbólica, espiritual e até mesmo arquetípica — que vale ser considerada por aqueles que creem que nada neste mundo ocorre por acaso.
No caso do Irã, percebe-se uma ação coletiva e persistente, quase religiosa, contra a existência do Estado de Israel. Não se trata apenas de política externa: é uma disposição mental e espiritual, um projeto de eliminação de uma ideia, de uma presença que o regime iraniano considera insuportável. Em contraste, Israel atua na lógica da sobrevivência — como um povo que, após séculos de dispersão e perseguição, finalmente reconstruiu seu lar nacional e não admite abrir mão disso. Assim, de um lado temos a mentalidade da destruição; de outro, a da preservação.
Mas será que estamos apenas vendo dois países em choque? Ou essas tensões reproduzem algo maior?
A Bíblia nos dá pistas. Em Hebreus 8:5, lemos que o tabernáculo construído por Moisés era "figura e sombra das coisas celestiais". Deus instrui: "Vê que faças tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou". Isso revela uma lógica: o que ocorre na Terra reflete, em alguma medida, uma realidade espiritual superior. O visível é um espelho imperfeito do invisível.
Platão dizia o mesmo, com outras palavras: o mundo sensível é apenas cópia do mundo das Ideias — um reino eterno e imutável, que apenas a razão filosófica e a alma purificada podem acessar. Para ele, o verdadeiro conhecimento não vem dos sentidos, mas da contemplação da verdade eterna, daquilo que é.
Mas a modernidade rompeu com essa visão. Friedrich Nietzsche, com brutal clareza, proclamou: “Deus está morto. Nós o matamos.” Essa frase não é uma comemoração, mas uma constatação angustiada: a civilização ocidental, ao abandonar a fé tradicional, ficou órfã de sentido último. Sem Deus, o que sobra é o niilismo — a crença de que nada tem valor objetivo, propósito ou direção.
E o que a humanidade fez, diante desse vazio? Tentou substituições. Ideologias, tecnologia, consumo, poder, utopias sociais. Mas nenhum desses substitutos trouxe paz duradoura ou resposta à alma. Talvez seja este um dos maiores enganos dos espíritos que o “Livro dos Espíritos” menciona: tomar formas respeitáveis, veneradas, para afastar o homem da verdade. Se a fé enfraquece, o terreno fica fértil para ideias destrutivas se travestirem de progresso.
É aqui que entra a contribuição profunda de Søren Kierkegaard. Para ele, a fé não é uma crença herdada, mas um salto existencial — um salto no absurdo. A fé autêntica exige coragem diante da incerteza e da angústia. E é justamente na angústia — esse vazio que nos separa do sentido — que o ser humano encontra a possibilidade de um encontro verdadeiro com Deus. Fé, para Kierkegaard, não é o fim da razão, mas sua superação.
Séculos antes, Agostinho já havia sentido esse vazio. “Fizeste-nos para ti, e inquieto está o nosso coração enquanto não repousa em ti”, escreveu nas Confissões. Ele compreendia que o desejo humano é insaciável quando busca em coisas finitas aquilo que só o Infinito pode preencher. O drama das nações, o caos das sociedades, muitas vezes reflete a inquietude espiritual de indivíduos desconectados de sua origem.
Quando olhamos os conflitos atuais — sejam entre nações ou dentro de corações — percebemos que o campo de batalha é também espiritual. Não é apenas sobre territórios ou estratégias. É sobre a luta entre luz e trevas, sentido e absurdo, construção e destruição.
O drama do Oriente Médio pode ser lido como um capítulo desse embate maior. E talvez seja, como Platão e a Bíblia sugerem, um reflexo de algo que acontece lá em cima — nos céus, nas ideias, ou no espírito. mas, que ao homem comum ainda não é dado a conhecer, contudo tem que estar atento aos sinais.
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By, Paulo Silvano (kernel text)
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