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A PÁSCOA | Chocolate ou Cordeiro?
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A Páscoa: Tradição, História e Significado no Ocidente e no Oriente
A Páscoa é uma das celebrações mais importantes do calendário ocidental, marcando a ressurreição de Jesus Cristo, mas suas origens e tradições vão muito além da cristandade. No catolicismo e no cristianismo em geral, a Páscoa é precedida pela Quaresma, um período de 40 dias de jejum, penitência e oração. A Semana Santa, que inclui a Sexta-feira Santa, quando se relembra a crucificação de Cristo, culmina no Domingo de Páscoa, dia da ressurreição.
A data da Páscoa é móvel e segue o calendário lunar, sendo celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia da primavera no Hemisfério Norte, ou seja, entre 22 de março e 25 de abril. Esse cálculo foi definido no Concílio de Niceia, em 325 d.C., para unificar a celebração entre os cristãos.
Desde a prática de presentear ovos de chocolate até a profunda simbologia da libertação no contexto judaico e islâmico, essa festividade tem uma história rica e multifacetada.
A Tradição da Páscoa no Ocidente
No Ocidente, a Páscoa é amplamente associada à ressurreição de Jesus Cristo, celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia da primavera no Hemisfério Norte. Além do significado religioso, a data incorporou diversos costumes pagãos e seculares, sendo um dos mais populares a troca de ovos de chocolate.
A tradição dos ovos remonta a civilizações antigas que viam o ovo como um símbolo de fertilidade e renovação da vida. No contexto cristão, esse simbolismo foi adotado para representar a ressurreição de Cristo, que emerge do túmulo assim como uma nova vida surge do ovo. No século XIX, com o avanço da indústria do chocolate, os ovos passaram a ser confeccionados a partir dessa iguaria, tornando-se um dos maiores símbolos comerciais da Páscoa moderna.
Além disso, figuras como o coelho da Páscoa têm raízes em tradições germânicas, onde esse animal simbolizava abundância e fertilidade. A fusão desses elementos criou a celebração que hoje vemos em países como Brasil, Estados Unidos e grande parte da Europa, onde a Páscoa é marcada por missas religiosas, almoços em família e, claro, ovos de chocolate.
O Significado da Páscoa no Oriente
Se no Ocidente a Páscoa é majoritariamente cristã, no Oriente, especialmente em Israel e nos países muçulmanos, a data tem significados distintos, ligados às suas próprias tradições religiosas.
A Páscoa Judaica (Pessach)
Para o povo judeu, a Páscoa tem um significado totalmente diferente do cristão. Conhecida como Pessach, a celebração relembra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito, conforme descrito no livro do Êxodo. Deus, por meio de Moisés, enviou dez pragas ao Egito para convencer o faraó a libertar o povo de Israel. A última delas, a morte dos primogênitos egípcios, poupou os lares dos hebreus, que haviam marcado suas portas com sangue de cordeiro – daí o nome "Pessach", que significa "passagem".
O Pessach é celebrado por oito dias e envolve um jantar cerimonial chamado Sêder, no qual são consumidos alimentos simbólicos, como o pão ázimo (matzá), ervas amargas e o cordeiro pascal. Diferente da Páscoa cristã, que enfatiza a ressurreição de Cristo, o Pessach tem um caráter de gratidão e lembrança da aliança entre Deus e o povo judeu.
A Páscoa e o Islã
Nos países muçulmanos, a Páscoa cristã não é comemorada, mas há eventos religiosos com paralelos conceituais. No Islã, Moisés (Musa) é reconhecido como um dos grandes profetas, e a libertação dos hebreus é mencionada no Alcorão. Embora não haja uma celebração equivalente ao Pessach, muitos muçulmanos observam o jejum no dia de Ashura, que, para algumas correntes islâmicas, relembra a salvação de Moisés e seu povo.
Além disso, a Páscoa cristã pode coincidir com o mês sagrado do Ramadã, um período de jejum, oração e reflexão para os muçulmanos. Essa interseção entre tradições mostra como diferentes culturas e religiões interpretam temas comuns como redenção, sacrifício e renovação espiritual.
Conclusão
A Páscoa é uma celebração de profundas raízes religiosas e históricas, variando significativamente entre o Ocidente e o Oriente. Enquanto no Ocidente ela se tornou um símbolo da ressurreição de Cristo e uma data de forte apelo comercial, no judaísmo ela mantém sua conexão com a libertação do Egito, e no mundo islâmico, ecos dessa narrativa aparecem em outras datas religiosas.
Independentemente da tradição, a Páscoa carrega mensagens universais de renovação, fé e esperança, mostrando como diferentes povos encontram significado em momentos de reflexão espiritual e conexão com o divino.
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By, Paulo Silvano(Kernel text)
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