sexta-feira, 10 de abril de 2020

COVID 19 E RESPONSABILIDADE FISCAL

Galeria de Clássicos da Arquitetura: Congresso Nacional / Oscar ...





A ânsia que os governadores exibem em gastar dinheiro público, é algo sem precedentes na história da república atual. Aproveitando-se da pandemia do corona vírus (covid 19) a maior parte dos governadores querem que o executivo, leia-se Presidente da República derrame rios de dinheiro para ajudar aos estados falidos.

Não obstante, esta falência ou má gestão do dinheiro público, já existia muito antes do surto de corona vírus. Com exceção do estado do Espírito Santo, em que o ex governador Paulo Hartung realizou um excelente trabalho de gestão, equilibrando as contas públicas, entregando um Estado superavitário. Sendo o único estado com nota A em finanças de acordo com o boletim de finanças do Tesouro nacional publicado em 2018.

Com efeito, o corona vírus não e o causador da quebradeira dos estados, mas um elemento superveniente, catalizador do processo. A desordem econômica já existia antes desta pandemia. Portanto, não é razoável que se utilize dos efeitos deste surto e do momento de pânico, para declarar uma espécie de “força maior” dos contratos. No termo em inglês: “force majeure”, também conhecido como “ acts of God “


De sorte que a responsabilidade fiscal deve prevalecer, evitando que esta bomba fiscal caia nas costas da sociedade posteriormente. O legislativo e executivo devem buscar a conformidade e responsabilidade na construção de um plano de ajuda aos estados e municípios, visando sempre e precipuamente o que for melhor para o Brasil. Afinal de contas, desordem econômica, não é ato de Deus,  mas sim dos homens; e ao que indica as últimas notícias, o corona vírus também o seja.  Leia mais em ...

https://br.reuters.com/article/domesticNews/idBRKCN21R2LG-OBRDN

segunda-feira, 30 de março de 2020

ADERBAL E A QUARENTENA








Com coronavírus e Selic em mínima histórica, há mais espaço para ...





ADERBAL E A QUARENTENA

Em meio a esta epidemia de corona vírus e quarentena imposta a população, em uma ida rápida ao supermercado, encontrei uma pessoa conhecida, mas que raramente se pode deparar com frequência. Trata-se do Aderbal (ver o artigo neste blog, intitulado “ O Aderbal tinha razão).


Conversamos um pouco e perguntei sobre a atual conjuntura, e ele me deixou a par de algumas informações. Falou que já conjecturava tudo isto, pois estava em sua poltrona, aproveitando a indolência da quarentena, quando adormeceu e tudo lhes foi mostrado em um sonho.


Como assim, perguntei? Ouça, e foi discorrendo sobre o Japão e diversos países Europeus e também os Estados Unidos, pois estavam com excesso de dinheiro em circulação, a tal de “quantitative easing”, alavancagem de crédito ou afrouxamento monetário.


Disse que os bancos internacionais estavam cobrando para guardar o dinheiro dos clientes, pois havia um período de deflação (inverso da inflação), praticamente induzindo os clientes a gastar e buscar aplicações mais rentáveis, aumentando o apetite de risco em economias emergentes.


Perguntei a ele, que sonho foi este? Calma, me respondeu, vai escutando! Diante disto, continuou ele, as bolsas começaram a receber investimentos diversos e operar em altos picos, no Brasil e exterior. Mas Aderbal...falei eu! Me escuta mais um pouco, objetou ele. O fato é que depois de alguns períodos de ações em alta, investimentos rendendo a contento (Bullish Market/mercado em alta), imaginaram que esta tendência iria continuar por longo tempo.


Contudo, disse Aderbal com olhares sombrios, a coisa mudou. Como assim, perguntei? Os ativos, respondeu ele, começaram a migrar. A preferência se volveu para o mercado de ouro e dólar. Ativos com menos risco. A primeira saída de capitais da bolsa Brasileira se deu em agosto de 2019. Aproximadamente 10 bilhões. A segunda, aconteceu em março de 2020. Em uma saída recorde de 44.5 bilhões. Investidores seguem sempre o dinheiro, disse entre os dentes.


E esta crise e o surto de corona vírus que estamos enfrentando agora, foi mostrado no sonho? Indaguei a ele. Vou chegar lá, me respondeu; lembra-se da disputa comercial entre os EUA e a China que estava causando uma grande confusão e recessão global. Sim, lembro disse eu, a isto, continuou ele, quando os EUA estava para finalizar a negociação de um acordo comercial (trade deal) em condições mais favoráveis aos Americanos, corrigindo as desigualdades na balança comercial.


Ai, disse ele, com os olhos arregalados, estourou a epidemia com o surto de corona vírus, primeiramente na China e depois alastrou-se por todos os continentes, causando uma verdadeira pandemia, com comoção social, desordem nos sistemas de saúde mundial e pânico financeiro e logístico. Uma apropriada teoria Malthusiana (Thomas Malthus, economista Britânico em meados de 1805) para reformular os gargalos dos sistemas e meios de produção.


Mas...tudo isto em um sonho, Aderbal? Você está delirando em um mundo de conspirações. Aí é que está, retrucou ele, perguntei à pessoa que falava comigo em sonhos, como ela sabia disto?  Ao que me respondeu:  observando, [sic] por rodear a terra e passear por ela. “Va de retro” Aderbal! Exclamei eu, tudo isto é maquiavélico. Também acho, replicou ele.


Depois disto, pegou suas compras e caminhou para seu carro, um chevette ano 78, cor azul celeste, com placas Mercosul e foi dirigindo tranquilamente, em meio aquele dia cinzento e chuvoso. Não se turbou, foi embora normalmente. No vidro traseiro, observei que havia um decalque já bem desbotado pela ação das intempéries, com os dizeres: ” O bem triunfará”. Refleti, não é que o Aderbal tem razão!!



Sobre o Autor:
Paulo Sergio Silvano Oliveira
Advogado
Extensão em Direito marítimo
Broker de reparos navais (onshore & offshore, cabotagem e longo-curso)
“Expertise” em portos – tendo atuado por 10 anos em portos da VALE.
Linkedin: BR.linkedin.com/in/paulosilvano
http://inlandmarine.wix.com/repairs-services




quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

SILK ROADS, RAIL AND SEABORNE TRADE

alt
image credits: maritime-executive.com
...Despite this forecast growth, the existing rail links between China and Europe are likely to remain niche options. Steve Saxon, a logistics expert from McKinsey in Shanghai, summarizes it nicely: “Compared to sea freight, the volume of goods transported to Europe overland will always remain small.”  Read more at

https://www.maritime-executive.com/editorials/can-the-new-silk-road-compete-with-the-maritime-silk-road