TORNEIRAS ABERTAS Por Paulo Silvano em 26/07/2014 A decisão do banco central nesta semana em injetar R$ 45 bilhões na economia provenientes do depósito compulsório dos bancos, como estímulo de crédito soa um pouco desproporcional em relação a decisão deste mesmo órgão em manter a taxa de juros “Selic” em 11 por cento. E o acordo de Basiléia 2 e 3 como fica? Espeta por um lado, assopra por outro. O clima de incertezas que paira sobre a economia é gritante, a indústria não está produzindo por diversos fatores, alguns deles: o cambio com dólar baixo estimulando as importações em detrimento das exportações, a alta carga tributária, ineficiência ou mão de obra desqualificada e salários com reajustes acima da inflação em um ambiente de baixa produtividade e desestímulo empresarial. Diante deste cenário interno desfavorável, com crescimento do PIB sendo revisado para menos de 1%, em uma perspectiva mais otimista, temos ainda o ano eleitoral em que as políticas de estí...