https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/06/01/presidente-da-petrobras-pede-demissao-do-cargo.htm
Vivemos tempos realmente estranhos, estes em que um grupo de caminhoneiros se organizam via mídias sociais e derrubam o presidente de uma gigante estatal do Petróleo, a Petrobras e colocam em balburdia toda a equipe de governo, população e agitam as bolsas de valores no Brasil e exterior.
Um movimento difuso, sem liderança explicita conseguiu o
imponderável. Contudo não conseguem resolver o problema inerente a própria profissão
deles, ou seja, o valor do frete. Todos sabem que o Brasil vive um excedente de
caminhões e pouca carga para transportar, dada a recessão que o pais vem
atravessando.
A lei do mercado é implacável, rege-se pela oferta e demanda(procura) e onde
existe excesso, invariavelmente o preço tende a baixar. Junta-se a isso a
flutuação do preço do petróleo a nível mundial. O que a categoria não consegue
entender é que o petróleo é um produto caro para explorar e refinar. Somente
para se ter uma ideia o custo médio de operação diário de uma plataforma gira
em torno de USD 400,000 por dia, fora outros custos marginais.
No transporte marítimo de cargas, os armadores para se
prevenir dessas flutuações e alta do petróleo, criaram uma taxa extra para o
combustível, (BAF – bunker additional factor) embutida no frete, que é regido por uma conferência
internacional de frete entre os armadores. Desta forma o mercado vai se
ajustando. Mas, estes são grandes “players” do transporte mundial e não esperam
por governos.
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