ALISANTE DE CABELOS

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GOVERNO EM DECLÍNIO


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GOVERNO EM DECLÍNIO


No livro Dr. Fischer em Genebra ou a Festa da Bomba, o grande escritor Graham Greene descreve com toda sua genialidade em contar historias o estereótipo de um personagem conhecido como Dr. Kips. Também chamado de “Dr. Kips a procura de um dollar”. Segundo a descrição do escritor, o personagem andava sempre encurvado, procurando moedas que Caiam do bolso dos transeuntes. O livro como quase toda sua obra, porém, é permeado por personagens atormentados por crises morais e existenciais. 

No Brasil, temos a notícia que a S&P (Standard and Poors) acaba de reduzir o grau de investimento “ investment grade” do pais a condição de Junk (papeis sem valor, numa visão mais otimista). Segundo analistas ¾ dos investimentos dominados pelo capital mundial, leia-se  fundos de pensões, fundos de investimentos e grandes detentores de ativos permeiam por essa seara, tendo como guardião as Agencias de “ratings” que apontam o pais e o grau de risco que este representa na atração e retorno de investimentos. A famosa sopinha de letras(AAA, BBB, BB...) é que indica se o capital vem ou sai do pais.

Em nosso caso atual, vai sair e muito. O dinheiro criou e sempre segue as regras  da ortodoxia, ele não enxerga pessoas, classes sociais, países, regimes, etc. O dinheiro segue seu próprio rastro onde quer que vá, e sempre procura retornar ao seu gênesis repleto de fruição.  Somente circula e aporta, onde houver firmes garantias de retorno do capital investido, com regras previamente determinadas e garantidas,  que chamamos de “compliance”. Estes mercados são onde permeiam os ¾ do capital global  investido, sempre aos olhos atentos das Agencias de classificação de riscos.

Muitos tentaram dominar o capital e pagaram um preço altíssimo. Afinal não é a toa que nas lendas nórdicas o guardião do dinheiro é um dragão, e quem despertasse sua fúria, tinha cidades e plantações dizimadas. O dinheiro patrocinou guerras, destituiu reis, construiu e destruiu impérios, interveio  na religião, cultura, artes e continua seu périplo no mundo contemporâneo.  Ver o livro “Ascensão do dinheiro” do economista Niall Ferguson.

Mas ainda resta ¼ do capital. É onde estamos agora, uma espécie de purgatório econômico, onde o custo do dinheiro é alto para captação de empréstimos, com taxas de juros mais elevadas e garantias que beiram a humilhação. Como exemplo,  a Argentina e sua  luta com os chamados “holdouts” ou fundos abutres .  Mas, como chegamos a esse ponto? Chegamos porque estávamos caminhando nesta direção, para o homem médio, que procura diligenciar suas ações com prudência e também para os mercados, não foi  nenhuma  surpresa, era certo que a economia estava indo para o abismo e caiu lá.

A bolha econômica que seduziu grande parte da sociedade estourou.  A cada  veículo produzido e vendido a crédito subsidiado pelo Governo, estava gerando o desemprego de três ou mais trabalhadores na indústria a médio prazo. O socialismo utópico idealizado pelos governantes, esvaiu-se  porque era um sonho.  Um país não se governa com devaneios ou encantamentos.  A nova matriz econômica fracassou  simplesmente porque já havia fracassado antes na historia da humanidade. O capitalismo não é o melhor dos sistemas econômicos, mas, é o menos perverso, se bem estruturado.

A concepção de crédito fácil e governos populistas são um mistura perigosa. A sociedade sempre quer mais e o governo não pode negar, pois está sempre a caça de votos e interesses que possam contribuir para aumento da base aliada,  maioria no congresso e aprovação de suas medidas.  Até que o imponderável se apresente e as engrenagens começam a perder a dinâmica pelo excesso e fadiga de material.

Por mais paradoxal que pareça, a sociedade percebeu estes acontecimentos, contudo, parte dela foi convencida e atraída por um produto de marketing político idealizado por ‘marketeiros’ profissionais que prometeram restabelecer a bolha econômica e  o admirável espetáculo de crescimento, era somente votar na continuidade. Eleição era apenas uma questão de semântica.

Resta-nos agora,  aprender com os próprios erros, precisamos estar atentos à política e candidatos. Temos que adotar a política como o futebol. Assistir, analisar, ficar indignado, cobrar, aplaudir. Estes sentimentos devem estar presentes à vida do brasileiro, pois enquanto existir governo, sempre haverá política e vice-versa. 

Porém, nem tudo são espinhos, alvissareiro está o Judiciário e digno de  orgulho porque entre os três poderes que governam a nação e propugnam pelo equilíbrio através do sistema  de pesos e contrapesos. Destaca-se o Judiciario que vem realizando um trabalho primoroso, desde o escândalo do mensalão e continua bastante atuante e incisivo na operação lava-jato.

Em suma, após a perda do grau de investimento, estamos todos a procura de um dollar, porque sabemos que a coisa não vai melhorar tão cedo e o aumento da carga tributária é certa.  Não obstante, avançamos como sociedade organizada, saindo às ruas, exigindo mais transparência, cortes de gastos do governo e melhor eficiência na gestão da coisa pública. Contudo isto ainda é pouco. Para podermos almejar um desenvolvimento  de primeiro mundo temos um longo caminho a seguir, pautado pela educação,  ética e liberdade, sigamos a nossa bandeira.



Dados sobre o autor:

Paulo Sergio Silvano Oliveira
Advogado 
Extensão em Direito marítimo (transporte marítimo, oil & gás, avarias, etc)
“Expertise” em portos – tendo atuado por 10 anos em portos da VALE.
Consultoria em Empresas de Comércio Exterior, Armadores e Afretadores, Empresas de reparos navais, etc.
Linkedin: BR.linkedin.com/in/paulosilvano

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