quinta-feira, 21 de abril de 2016

BRAZILIAN ODDITIES - English version



BRAZILIAN ODDITIES


The country is in the global media. However, the foreign press has not caught the meaning of the movements that are happening in Brazil or are making biased, underlying an information devoid of factual content. Let me explain; the current government is being removed from their power in a constitutional and democratic legal process, with all the institutions playing its role, within the democratic state of law, the contradictory and full defense.


The government is undergoing the process of impeachment because transgressed the law of fiscal responsibility, said “tax pedaling”. It claims that other previous governments also made. If they really did, this is not a vested right to ignore the law. In fact is that lacked political skill to the current government, is weak and badly managed public finances, in addition to being involved in scandal of bribery and corruption.


Face of all this, the people took to the streets asking for the exit of the President. The message of the streets was ignored by the government. Another big mistake, it would add to this, muddle the minister’s choices. Given what has and will now be away for 180 days, if the impeachment is approved in the Senate. This same Federal Senate will be responsible by the final judgment where it will be ascertained if she is culprit or guiltless.


Important to highlight that President is suffering impeachment process, by the same people who elected it. Contrary to what it conveys, the country is not divided, over 78% of the population want the impediment and will achieve. The most surprising, that may be  odd to the world media and governments, all these moves were made without belligerence, without firing a shot or violence among peers. Discrepancies policies exist, sometimes with some animosity, but respect for others and the freedom of speech continues to prevail.


Perhaps this is the conundrum that the foreign press could not decipher, or want to omit. The strength of an organized people, respecting the laws and the Constitution, an operant Judiciary in line with the Supreme Court and the harmony between the powers can but legally remove governments that are inconsistent with the greatness and sovereignty of a country, despising laws and its people. We prove that we are mature in Question of democracy and ready to start over.



It’s possible this essence (Brazilian oddities) may be causing awe and fear. Imagine if other people in a similar situation decides to exercise his prerogative of citizenship fully and democratically organize themselves against oppressive governments and foolish ones. It would be the last piece of Pandora box, the hope.



Author full details:

Paulo S. Silvano Oliveira
Advogado / Lawyer (maritime expertise) 
Extensão em Direito marítimo (transporte marítimo, oil & gás, avarias, etc)
“Expertise” em portos – tendo atuado por 10 anos em portos da VALE.
Consultoria em Empresas de Comércio Exterior, Armadores e Afretadores, Empresas de reparos navais, etc.
Linkedin: BR.linkedin.com/in/paulosilvano
www.abreuefranca.adv.br


quarta-feira, 20 de abril de 2016

BRAZILIAN ODDITIES / COISAS DO BRASIL


O país está na mídia global. Todavia a imprensa estrangeira não tem captado a essencia dos movimentos que estão acontecendo no Brasil, ou estão fazendo de forma tendenciosa, subjacente, um informativo desprovido de conteúdo fático. Explico; o atual governo está sendo retirado do poder de forma constitucional e democrática, com todas as instituições funcionando, o estado democrático de direito, o contraditório e a ampla defesa.

O governo está sofrendo o processo de impeachment porque transgrediu a lei de responsabilidade fiscal, as ditas pedaladas fiscais. Alega que outros governos anteriores tambem fizeram. Se realmente fizeram, isto não constitui direito adquirido para descumprir a lei. A grande questão é que faltou habilidade politica ao atual governo, é fraco e administrou pessimamente as finanças públicas, alem de estar envolvido em escandalo e corrupção.

Diante de tudo isto, a população foi às ruas pedir a saida da Presidente. a mensagem das ruas foi ignorada pelos governantes. Outro erro crasso, acrescente-se a isto, a trapalhada nas escolhas de ministros. Deu no que deu e agora será afastada, caso aprovado no Senado.

Importante ressaltar que a Presidente está sofrendo impedimento, pelo mesmo povo que a elegeu. Ao contrário do que se veicula, o país não está dividido, mais de 78% da população quer o impedimento e vão conseguir. O mais surpreendente, que talvez seja um espanto para os governos mundiais, todo estes movimentos foram feitos sem beligerância, sem disparar um tiro ou violência entre os pares. Divergências políticas existem, as vezes com alguma animosidade, mas o respeito ao próximo e o direito de expressão,  continua a predominar.

Talvez seja este o enigma que a imprensa estrangeira não conseguiu decifrar, ou quer omitir. Que a força de um povo organizado, respeitando as leis e a constituição, um Judiciario operante em sintonia com Supremo tribunal e a harmonia entre os poderes, podem sim afastar governos que não se coadunam com a grandeza e soberania de um pais, desprezando as leis e seu povo. Provamos que estamos maduros em quesito democracia e prontos para recomeçar.

Porventura esta essencia (Brazilian oddities) possa estar causando espanto e temor. Imagine se outros povos em situação semelhante decida exercer sua cidadania de forma plena e se organizarem democraticamente contra os governos opressores e néscios. Seria a última peça da caixa de pandora, a esperança.


Dados sobre o autor:

Paulo Sergio Silvano Oliveira
Advogado 
Extensão em Direito marítimo (transporte marítimo, oil & gás, avarias, etc)
“Expertise” em portos – tendo atuado por 10 anos em portos da VALE.
Consultor em Empresas de Comércio Exterior, Armadores e Afretadores, Empresas de reparos navais, etc.
Linkedin: BR.linkedin.com/in/paulosilvano

www.abreuefranca.adv.br

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Methanol-Fuelled Fleet Growing in Popularity



By MarEx 2016-04-12 21:08:38
Starting in April, chemical tanker operator Waterfront Shipping, will welcome seven newbuilds that can run on methanol to their fleets.
The 50,000dwt tankers will feature the first-of-its kind MAN B&W ME-LGI 2-stroke dual fuel engines that can run on methanol, fuel oil, marine diesel oil, or gas oil.
With the growing demand for cleaner marine 
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quarta-feira, 30 de março de 2016

SOCIEDADES UTÓPICAS

SOCIEDADES UTÓPICAS




Em meio as manifestações sociais acontecidas nos meses de março e abril deste ano, a conceituada revista Britânica ” the Economist” noticiava que os Brasileiros saiam às ruas para protestar contra o governo e manifestar indignação pelo atual estagio de corrupção no país, comendo pipocas, tomando cerveja e com crianças vestindo trajes de super-heróis. Para eles, uma espécie de manifestação surreal no hemisfério sul.

A Europa, velho continente, tem larga experiência em evolução de sociedades. Estas transformações se deram de forma bastante gravosa, passando por guerras, revoluções, pestes, perseguição, tortura, extremismos religiosos, diversas formas de violência até chegar a um pacto social ou contrato social, como propugnava Rousseau.

Os países, ou sociedades europeias, sabem que a evolução ou mutação de classes, geralmente ocorrem de forma disruptiva, precedendo sempre a violência de grupos radicais prontos a acederem o estopim do caos para engendrar uma mudança. Percebe-se hoje, os esforços de governos europeus, principalmente na zona do euro, em manter as conquistas ou acordos firmados, de forma a consolidar uma União Europeia forte, livres de qualquer convulsão social que lembre o passado; no que estão certos.

Mas..voltemos a nossa sociedade e suas diferentes características na construção de  um novo mundo. Vejam que a atenção da revista não se voltou aos cartazes e as reivindicações das mais diversas, tais como: volta do governo militar, impeachment, fora políticos, etc. O que chamou a atenção da revista foi a forma como estas reivindicações estão sendo externadas, dentro de uma visão empiricista da realidade social europeia.

Todavia, isto não é absoluto, Uma breve retrospectiva ao século XVIII, podemos constatar algumas peculiaridades na construção de uma sociedade idealizada por Saint-Simon[i] Para este filosofo Frances, “a modificação das relações sociais e as estruturas políticas da França, de um sistema arcaico feudal para uma sociedade industrial, se dariam de forma pacífica, apesar da existência de um risco de explosão violenta por parte da aristocracia que possuía o poder de mando. Este, poderia seria mitigado pela  natureza da ação industrial que é diferente da ação guerreira da aristocracia.[ii]

Àquela época, de forte presença do estado e crescente expansão colonialista, era costume dos filósofos e pensadores  construir um ideal hipotético de sociedade perfeita, uma alternativa ao modelo estabelecido, sopesando o sofrimento de um povo em busca de liberdade e justiça social.

Imaginava-se uma sociedade em que a propriedade privada não fosse o eixo de vontade do ser humano. A diminuição da jornada de trabalho e a criação de centros culturais, esportes e lazer para a comunidade na busca de um equilíbrio natural.



 Mais tarde, rompe-se este pensamento, pela filosofia positivista de Comte( Auguste Comte – filosofo Frances, discípulo de Sain-Simon) Segundo a qual a observação subordina a imaginação, e os fenômenos sociais devem ser observados e estudados para busca de respostas.

Hoje, o mundo globalizado, as redes sociais e a comunicação virtual, trouxe uma nova realidade à nossa sociedade contemporânea, aprimorando suas demandas. Em resumo, as principais queixas desta sociedade, gira em torno do excessivo poder do estado, um leviatã (monstro), sempre ávido para gastar, mas, demasiadamente lento a retribuir, uma classe política totalmente desvinculada dos ideais sociais, além da corrupção.

Estes, os políticos sim, constroem sociedades idílicas para seus pares e compatriotas navegando sempre no mar dos povos, segundo eles, enfrentando monstros vorazes, tal qual a lenda de beowulf(herói mitológico escandinavo). Por sua vez, a sociedade, embora elegendo esta classe política, não se sente representada por ela e nem acreditam em seus discursos. Eis ai criado um hiato de poder.


Não há dúvida que avançamos na redução da desigualdade social. Contudo, este avanço se deu de forma desordenada. Cerca de 30 milhões de pessoas foram alçadas a condição social mais benéfica, passando a somar com a classe média em sentido consumeirista. Entretanto, resultou numa compressão social, pois não houve melhora da classe B (média), gerando uma mistura de demandas difusas que até hoje os partidos e o governo não conseguem entender.

Se não entendem a mensagem, há um ruído, se este ruído não é percebido ou decifrado, não há resposta satisfatória ou condizente aos anseios populares. Desta forma, estamos em um deserto girando ao redor de um monte, sem perspectiva de saída.

Concebeu-se uma ideia, a de reduzir as desigualdades sociais, mas não desenvolveram um projeto de longo prazo, sustentável, que pudesse conduzir esta massa de pessoas, chamadas cidadãos e não simplesmente consumidores, a construir uma sociedade avançada, com plenos conhecimentos tecnológicos, culturais, ambientais, etc, fomentando novos valores.

Em momentos de crise é preciso convergir em um  ideal que nos une, na concepção de pensamentos novos e instituições em sintonia com a demanda social. Como diz o filosofo e escritor Pondé[iii] , está faltando debates acadêmicos nas universidades, escolas, associações de classe e formadores de opiniões em conjunto com a sociedade para propor soluções. Sonhar é preciso, projetar o futuro na busca de novas concepções e fatos novos. (grifo meu).







Dados sobre o autor:

Paulo S.Silvano Oliveira
Advogado
Extensão em Direito marítimo (transporte marítimo, oil & gás, avarias, etc)
“Expertise” em portos – tendo atuado por 10 anos em portos da VALE.
Linkedin: BR.linkedin.com/in/paulosilvano



Referências




[i] Claude-Henri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon, nascido na França em 1760.
[ii] Os socialismos utópicos – Petitifils, Jean-christian. Pag.58
[iii] Luiz Felipe Pondé – Filosofo, ensaísta e escritor – cronista da folha São Paulo.

quarta-feira, 16 de março de 2016

The game is over - Lula and Dilma lost



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At last, Lula took the bait when accepted to take a part at Dilmas goverment. Now is completed the circle and the final card shall be taken at a glance. There comes the mega operations by the lava jato authorities. Justice won, and as the popular saying " the winner takes at all" Brazil, of course.



Zadok Zenas
Algarve

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

EXPORT PROCEDURES WITH "VGM"





The chart depicted hereinafter refer to a Standard procedures usually carried out in the main Brazilian ports, regarding to the export and import operations of loading and discharge of containers/cargoes, step by step, including the new VGM rule.

1)    VGM applied to a slide 3, whilst in that point, the containers are weighed on entrance gate scale and issued a weighing ticket. These figures will  entry in the port system to optimize the cargo storage yard according to vessels loading and discharging plan, performed by planners.


To learn more about Brazilian ports procedures, advice and consultancy, please contact our office. Will be pleased to attend any of your enquiry. Check our web page: www.oliveiracampos.adv.br
mail to:  paulosilvano.juridico@gmail.com








sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

ECONOMIA, GAFIEIRA E RECESSÃO






Na música “Piston de gafieira” interpretada magistralmente pelo inesquecível  e saudoso Moreira da Silva, narra a história de um baile de gafieira em que tudo transcorria calmamente até que um pé subiu e alguém de cara foi ao chão. Iniciada a confusão, a orquestra logo toma providências para subir o tom e aumentar o som dos instrumentos para dar aparência de normalidade, e ai o ‘ piston tira a surdina e Poe as coisas no lugar’ (sic).



No Brasil, segue o baile da economia, anteriormente capitaneada por juros baixos, crédito fácil, larga oferta de produtos e consumo frenético,  era o “quantitative easing” Brasileiro, largas somas de dinheiro injetadas no mercado através do crédito fácil patrocinado pelos bancos públicos, contaminando também  os bancos privados que não queriam perder a oportunidade de auferir lucros e principalmente pelo senhor dos créditos emprestados a juros ínfimos à classe empresária, o BNDES. Não podemos olvidar de mencionar o brilho das commodities com  demanda crescente e preços estelares, o apogeu do baile.


Orquestra tocando, corria solto o baile até que um pé subiu e alguém tombou ao chão, veio a crise de 2008 (a tal da marolinha) não vai chegar por aqui! Mais crédito fácil, mais dinheiro injetado à economia, preços e tarifas públicas represadas, mercado automobilístico aquecido e inflação saindo de controle. Aliás, controle é o verbo menos conjugado por este governo. Corpo no chão,  desaceleração da economia mundial, principalmente pela China, escândalos de corrupção na Petrobras e o surgimento da operação Lava-jato trazendo a tona o imponderável, fatos novos até então nunca presenciados pelos brasileiros.


A isto, soma-se a queda do preço do petróleo, chegando a custar o barril “Brent” a menos de USD 23,00 valendo menos que o próprio tambor, segundo a revista quatro rodas. Com isto esvaneceu o sonho da Petrobras em prosseguir com o programa pré-sal. Custos de exploração altíssimos em relação ao preço do barril atual, tornando inviável o projeto. Mas o baile tem que continuar, apesar do país ter sofrido rebaixamento pelas agencias de risco “downgrade”, inflação a mais de 10 por cento, taxa de juros a 14,25%. Mais uma benesse do BC que poderia tê-la aumentado.


A orquestra diante desta situação aumenta o som dos instrumentos, Depois da saída do Ministro Levy  (estranho a orquestra) que queria parar a música, entrou outro que imediatamente mandou tirar a “surdina do piston” para que tocasse mais alto. Mais do mesmo querem estimular novamente a oferta de crédito para provocar a demanda. Mas, o público já está ressabiado, melhor dizendo, endividado e desconfiado.


Com um processo de impedimento ou “impeachment” por sobre a cabeça, tal qual a espada de Dâmocles[1], o governo não reúne capacidade técnica e nem política para se livrar desta situação, com uma base política partidária extremamente arenosa, não pode contar nem mesmo com membros de seu próprio partido o PT.  Por outro lado, temos uma oposição débil e hesitante, que também não possui habilidade e tenacidade para apresentar propostas claras e uma direção segura ao país.


Todos sabem o que é necessário fazer, pois esta crise já vivenciamos antes, ou seja, esta nova matriz econômica idealizada pelo governo atual levou o país ao abismo e ainda pode piorar, se não houver um ponto de inflexão, alterando os rumos e restaurando os fundamentos macroeconômicos desprezados pela ideologia do PT.

A menos que haja um grande consenso nacional envolvendo partidos de oposição, sociedade civil, Entidades de classe, empresários e governo, não haverá solução para a crise. É preciso restaurar a confiança. Se o governo não sair pelo impedimento, Necessário se faz a formação de um grande acórdão nacional para restabelecer as bases de crescimento para o país.

Afinal em Davos, já estão discutindo a quarta revolução industrial (nanoteclonogia, impressão 3D, internet das coisas, robótica). Não podemos mais perder tempo com governos incipientes.


Zadok Zenas
lisboa




[1] Damocles: história contada por Cícero. Ver https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A2mocles